Split/Second é um game de corrida e destruição desenvolvido pela Black Rock Studios, a mesma responsável por Pure. O game, que é distribuído pela Disney Interactive, conta com diversas características semelhantes a Burnout Paradise e ainda apresenta novidades na interação com o ambiente.
Ao contrário da maioria dos jogos do gênero, as corridas de Split/Second não se passam nas ruas ou em circuitos profissionais. As competições acontecem dentro de uma cidade dedicada especialmente ao evento, um reality show. As câmeras registram as corridas intensas e ainda presenteiam os espectadores com reviravoltas espetaculares.
O objetivo é simples, ser o primeiro colocado. Mas, para isso, você pode usufruir de diversos métodos. Um deles é simplesmente acabar com seus oponentes através de colisões, algo semelhante ao que ocorre no game da Criterion Games. Entretanto, também é possível utilizas as armadilhas que se encontram espalhadas pelas pistas.
Para acionar as emboscadas é necessário preencher uma barra especial. Caso você encha o medidor, é possível acionar as armadilhas mais próximas para explodir determinados elementos. Você ainda pode aguardar até que a barra esteja completamente cheia para obter um resultado ainda mais avassalador.
Split/Second é uma excelente opção para os fãs de Burnout Paradise e de corridas intensas. O game está disponível para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.
PRÉVIAS
O caos e a destruição de patrimônio público nunca foram tão divertidos!
Muito já se falou a respeito de Split/Second e sua mistura de ação e aventura com um jogo de corrida. No entanto, quanto mais o tempo passa, mais consideramos que a experiência se aprimora e se aproxima de uma produção hollywoodiana em que explosões e destruição em larga escala são moeda corrente. Esperamos não estar desapontados, já que isto é exatamente o que buscamos neste título!
Uma espécie de Mônaco destrutível
Na maioria das demonstrações até então, Split/Second revelava uma ambientação à beira do mar, perto de um porto. E este de fato é um dos cenários em que se passará a ação no jogo final, mas está longe de ser o único. Há alguns dias, a desenvolvedora revelou também uma pista que está situada no meio da cidade, por entre viadutos e túneis e cruzamentos — e como todos sabemos, acidentes não faltam nestes lugares. A diferença é que nós seremos as pessoas que os provocam.
Qualquer pessoa que já tenha lido a respeito do game está familiarizada com o sistema de “power plays”. Eles são os “poderes” que podem ser ativados após encher a barra através de diversas ações, como drifting, pulos e outras manobras radicais. Quando a dita barra atinge um certo ponto, é possível ativá-la para desencadear eventos cada vez maiores no cenário, dependendo da quantidade de poder armazenada.
Existem três estágios de “carregamento” deste medidor. Os dois primeiros servem para atrapalhar os oponentes de forma direta, enquanto o terceiro consiste da verdadeira diversão: detonar o cenário de tal forma que todos pensarão que você comprou explosivos no atacado. Essas são as catástrofes que mudarão a forma do circuito e farão com que os corredores tenham de se adaptar às alterações em uma fração de segundo — dá para entender agora o nome do jogo?!
Essas “super power plays”, como o terceiro estágio de destruição é chamado, foram o foco das exposições por parte da desenvolvedora este mês. Um exemplo: utilizar isto na pista urbana pode derrubar uma imensa parte de um viaduto, fazendo com que você deslize enquanto tudo entra em colapso ao seu redor e um trem desgovernado se espatifa. Nem é preciso dizer que o objetivo é sair ileso da situação, certo?
Outro bom exemplo é um que mostra as alterações sucessivas em cada volta do circuito — sim, a maioria das corridas consiste de três voltas na “mesma” pista. Mesma entre aspas, porque as ações dos jogadores certamente farão com que o circuito não seja mais o mesmo a cada volta, algo que adiciona uma dimensão inteiramente nova às corridas.
Nesse exemplo, a pista é novamente aquela à beira do porto, e você passa primeiro embaixo de um navio elevado. Depois que um espírito de porco use uma “super power play” e derrube o barco, ele cai e você deverá passar através dele na próxima volta. Se alguém resolver detonar a embarcação mais uma vez, o traçado muda mais uma vez. Tudo para manter as coisas variadas, mesmo em uma só partida.
Variedade não só nas pistas
Para complementar a diversão com ainda mais diversidade, existem três classes de carros a serem escolhidas pelo jogador antes de entrar na ação. Uma de supercarros, leves e extremamente rápidos, porém bastante suscetíveis aos impactos das catástrofes; os “muscle cars”, que são balanceados em termos de aceleração, resistência e velocidade; e os carros mais pesados, estilo picapes, que aguentam o tranco da grosseria que está rolando em volta mas não são muito ágeis.
Fora os carros, existem também outros modos de jogo, como o Nemesis. Nele, o jogador deve sobreviver pelo maior tempo possível enquanto o cenário entra em colapso a seu redor — ao mesmo tempo em que tenta ultrapassar o maior número possível de carros evitando barris explosivos que podem tirá-lo de vez da competição.
Com tudo isso rolando ao mesmo tempo, é impossível não pensar que haverá um pouco de confusão inicial por parte de jogadores novatos. Algo que passou pela cabeça dos desenvolvedores, que decidiram removar o máximo possível de informação inútil da tela, de forma a deixar o usuário visualizar o que realmente faz a diferença na hora das partidas.
E por informação inútil, queremos dizer quase tudo. A única coisa que se vê na interface é a volta em que você se encontra, a barra de “power play” e sua posição na corrida — tudo mostrado logo abaixo do pára-choques de seu carro. Nem mesmo a velocidade é mostrada, já que sobreviver muitas vezes é mais importante do que ir mais rápido.
Se você é fã de jogos de corrida, de jogos de ação, de jogos de aventura, de dois desses três, de todos — ou mesmo de qualquer gênero de jogo! — não deixe de conferir Split/Second quando de seu lançamento em maio de 2010. O caos promete ser mais divertido do que nunca, e quem sabe não vemos uma revolução no gênero de corrida como a que Mario Kart proporcionou.
By:Augusto Oliveira.
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